Varejo Humanizado
No dia 27.04 falamos sobre o tema Varejo Humanizado, e contamos com convidados muito especiais!! A Samira Gontijo da Dengo Chocolates e o Geraldo Prado da Casa Prado que são empresas super conscientes e que recomendamos que acompanhem!
A Dengo Chocolates, empresa B que além de encantar os clientes com sua experiência e produtos, faz um trabalho incrível na sua cadeira produtiva. A Casa Prado, que é uma empresa de moda masculina com sede em Cuiabá, hoje com 8 lojas, é uma das empresas mais conscientes que conhecemos e que também está no processo de certificação B.
Desde já incentivamos a conhecerem as lojas das duas empresas!! Aprendemos muito a cada visita!!
Ser consciente não depende de tamanho e pode começar com pequenas práticas no dia a dia que fazem toda a diferença.
Muitos insights e assuntos importantes estão sendo abordados nos nossos encontros, então não fique fora dessa e acompanhe os próximos encontros virtuais nos seguindo no Clubhouse e agora também no Instagram! Lá compartilhamos dicas, insights e conteúdos super interessantes! Entra aqui e segue a gente.
Hoje existem vários movimentos que impulsionam um ecossistema de negócios mais consciente, o Capitalismo Consciente e o Sistema B por exemplo, ajudam a disseminar, educar e certificar essas empresas.
Eles defendem um ambiente de negócio mais consciente que gere ganhos para todas as partes, começando por definir um propósito maior para as empresas que vá além do ganho financeiro, líderes conscientes e protagonistas de transformações, maior foco nos stakeholders para que eles sejam integrados e beneficiados com as práticas da empresa e uma cultura forte que dissemine e torne possível essas transformações no dia a dia.
1 · TALK DA SEMANA · VAREJO HUMANIZADO
Acreditamos que o Varejo é um ótimo catalizador para um capitalismo consciente, uma vez que ele contrata tantas pessoas e está presente em cada canto do país. Se estruturarmos modelos de negócios conscientes, com a sua expansão também vai promover a criação de pequenos ecossistemas dessa empresa em muitas localidades e assim podendo contribuir para o desenvolvimento social, econômico e social do país.
O principal objetivo desses negócios é conseguir maximizar a função:
o que eles devem fazer para serem lucrativos x o que eles podem fazer para serem verdadeiramente valiosos para a comunidade.
Fonte: Baze
Modelos de negócios guiados por um propósito maior são comprovadamente mais valiosos e possuem muito mais engajamento com os consumidores, os quais criam conexões emocionais e duradouras com a marca, ajudando na perpetuidade do negócio.
Além disso, acreditamos que o PDV, a loja, é um meio de conexão entre o universo da marca e o consumidor, é a materialização da essência da marca, seu lado humano junto aos seus produtos e serviços. Nesse universo, as experiências são fundamentais.
No novo varejo, a loja é branding, é mídia, é ponto de atendimento ao consumidor, é a base da comunidade dos clientes. Precisamos ressignificar o ponto de venda trazendo experiências que façam sentido para a marca e para o consumidor, desenhando uma nova a jornada com propósito e olhando sempre para o futuro.
Muito se fala até hoje sobre o Propósito, mas como efetivamente aplicar isso no modelo de negócios e fazer com que todas essas práticas conscientes sejam percebidas pelos clientes externos e internos e retornem para a empresa em faturamento?
$$ Afinal o varejo precisa faturar, certo? Certíssimo!!! $$ Mas ao gerar valor financeiro, podemos também gerar valor social e ambiental.
NASCER E CRESCER COM PROPÓSITO
Um negócio consciente nasce com um propósito que guia e norteia as ações da empresa, as quais precisam ter coerência com sua origem.
Achamos que seria interessante fazer uma breve introdução aos pilares do Capitalismo Consciente que colocou o tema do propósito tão em pauta. O modelo é baseado em quatro princípios: Propósito Maior, Cultura Consciente, Liderança Consciente e Orientação para Stakeholders.
O Capitalismo Consciente é um movimento global que se originou nos Estados Unidos a partir de um estudo acadêmico conduzido por Raj Sisodia, Jaf Shereth e David Wolf. O estudo tinha o objetivo de verificar como algumas empresas conseguiam manter alta reputação e fidelidade dos clientes.
PROPÓSITO MAIOR: Os negócios podem e devem ser feitos com um propósito maior que guie a organização, e não apenas com o objetivo de maximizar os lucros. Um senso de obrigação para este fim cria um extraordinário grau de envolvimento de todos os stakeholders e catalisa a geração e liberação de grandes quantidades de energia organizacional.
ORIENTAÇÃO PARA STAKEHOLDERS: Empresas conscientes são gerenciadas para gerar benefícios e alinhar interesses simultaneamente para todos os seus stakeholders, incluindo a sociedade, parceiros, investidores, clientes e funcionários.
LIDERANÇA: Os líderes têm uma visão holística, sempre buscando relações ganha-ganha porque são movidos principalmente pelo propósito da empresa, e não por questões de poder ou dinheiro. Eles atuam principalmente no desenvolvimento das pessoas, motivando-as e inspirando-as.
CULTURA: Eles têm uma forte cultura baseada na Confiança, Autenticidade, Cuidado, Transparência, Integridade, Aprendizagem e Empoderamento, tornando-a tangível para as suas partes interessadas e também para os observadores.
O trabalho desses pilares, segundo o modelo, promete que a empresa se torne muito mais humana e consequentemente, ajude da perpetuidade do negócio. Indicamos muito a leitura desses livros para quem quiser entender mais como tornar seu negócio mais consciente. São pequenas práticas que fazem toda a diferença.
Capitalismo Consciente: Como libertar o espírito heroico dos negócios
Empresas Humanizadas: Pessoas. Propósito . Performance
INTERESSE GENUÍNO EM PESSOAS
Falamos muito da importância e do papel da liderança. É ela que consegue cascatear o propósito e a cultura da empresa entre os colaboradores e clientes. Liderança em todos os níveis. Sem líderes conscientes, não temos negócios conscientes.
E de forma prática, o trabalho do líder deve ser direcionado ao desenvolvimento das equipes, em motivá-las e engajá-las. No varejo humanizado, como o nome já diz, o foco são nos humanos: como ser um melhor humano para atender humanos.
Nesse sentido, o processo de recrutamento é indispensável para captar profissionais que tenham o fit com a cultura da empresa, ou seja, o foco é em soft skills. As hard skills, como conhecimento em vendas por exemplo, pode ser ensinado depois por meio de treinamentos.
Além disso, o onborading, processo de imersão na história e cultura da empresa são essenciais para um alinhamento e engajamento dos colaboradores com a marca.
No modelo de negócio, é muito fundamental dar atenção ao processo de desenvolvimento de pessoas, principalmente em relação aos planos de carreia e de remuneração. Isso engaja e fideliza os colaboradores no negócio.
A Casa Prado compartilhou o programa de reconhecimento dos melhores funcionários do ano, em que além de receberem uma bonificação em dinheiro e uma viagem, eles recebem um broche de estrela. O qual é estampado com muito orgulho nas roupas dos vencedores todos os dias.
Já na Dengo Chocolates, que faz um trabalho incrível com os colaboradores, divulgou que o seu turnover de pessoal é de 0,5% aa, um número impressionante para o varejo! Além de ser um negócio que faz bem para o mundo ainda performa muito melhor que a tendência do segmento. A Casa Prado, seguindo a mesma tendência, tem turnover de 5% ao ano. Números UAU!!! Como eles conseguem isso? Cuidando das equipes, sendo humanos.
2 · REFLEXÕES ·
Como o nome já diz, no Varejo Humanizado o foco é os humanos. E esse cuidado não depende do tamanho da empresa e pode começar com pequenas práticas no dia a dia que fazem toda a diferença.
Separamos aqui alguns insights de como orientar seu negócio para um cuidado maior com as pessoas.
PROPÓSITO: O propósito da sua empresa está claro para todos os seus colaboradores e clientes?
RECRUTAMENTO: você contrata funcionários alinhados com a identidade e os valores da sua empresa?
MODELO DE NEGÓCIO: os seus colaboradores têm condições e um ambiente de trabalho dignos suficientes para sentirem engajados e motivados para trabalhar e atender bem os clientes?
RECONHECIMENTO: você tem programas de reconhecimento para os funcionários? Como você os motiva a serem melhores todos os dias?
Com funcionários felizes também temos clientes felizes.
3 · RETAIL NEWS ·
Reunimos algumas notícias da semana que tem tudo a ver com o tema!
GRUPO BOTICÁRIO COMPRA RETAILTECH CASA MAGALHÃES
Casa Magalhães, tradicional empresa brasileira de soluções de gestão ao varejo, que oferece serviços para lojas, bares e restaurantes, padarias, mercadinhos e supermercados. Focada em automação, as Casas Magalhães oferecem controle de estoque em sistema único, relatórios gerenciais, sistema ERP, softwares e hardwares para operações no PDV (ponto de venda, frente de loja, caixa), equipamentos e suporte ao lojista, o que deve beneficiar os franqueados do grupo no constante aprimoramento da jornada do consumidor. Leia na íntegra
Fonte: Novarejo
VAREJISTAS SE CERTIFICANDO COMO CARBON FREE COMPANIES
Enquanto os varejistas procuram formas de reduzir suas pegadas de carbono, 330 empresas serão certificadas este ano, incluindo 52 marcas de moda e vestuário. À medida que os varejistas expandem suas iniciativas de sustentabilidade, seja a partir de um senso de propósito ou da pressão do consumidor - ou de ambos - as empresas que permitem operações comerciais mais sustentáveis também estão crescendo. O clima neutro, que certifica as empresas que compensam suas emissões de carbono anualmente, está soando em sua maior categoria na história de três anos da empresa. Leia na íntegra
Fonte: RetailDive
Até semana que vem!
Laís e Marcelle.